04 outubro 2009

Ferormônios - Parte II


Ferormônios Humanos – o sexto sentido?

O pesquisador McClintock estudou garotas que utilizavam o mesmo dormitório em um colégio, e foi um dos primeiros a relatar o sincronismo do ciclo menstrual entre essas garotas. Para Terence Monmaney, essa seria a evidência mais forte da existência de ferormônios na espécie humana. Entretanto, ele mesmo afirma que esse sincronismo teria sido alcançado porque as garotas comiam, estudavam, tomavam banho, conversavam e passavam toda a noite juntas, além de passarem por estresses e alegrias semelhantes e não devido a mensagens químicas.

Em outro estudo, Russel coletou amostras de suor da axila de uma mulher com ciclo menstrual regular. Com essa amostra, ele produziu uma solução alcoólica e a aplicou no lábio superior de um grupo de mulheres. Para comparar, ele aplicou em outro grupo de mulheres apenas o álcool. Os resultados encontrados foram que as mulheres que usaram a solução com suor apresentaram sincronização de seus ciclos menstruais.

Outras evidências a favor da existência de ferormônios e de seu papel na espécie humana vêm de estudos realizados com recém-nascidos. Foi demonstrado que eles são capazes de reconhecer peças de roupa usadas por suas mães e de repelir as usadas por estranhos. Já as mães seriam capazes de reconhecer, no meio de uma pilha de roupas, as que foram usadas por seus filhos. Apesar disso, não se tem certeza se esses fatos seriam realmente devidos aos ferormônios.

Soma-se a isso a observação de que pessoas afetadas por determinadas doenças que cursam com perda do olfato apresentam dificuldades de relacionamento, inclusive com perda do desejo sexual.


Fonte: Boa Saúde

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